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    Aconselhamento na perspectiva Fenomenológica Existencial


    A publicação, em 1942, do livro Counseling and Psychoterapy de Carl Rogers, possibilitou um deslocamento progressivo da abordagem psicométrica no processo de aconselhamento, que passou a ser centrado na pessoa do cliente e na relação cliente-conselheiro.

    As práticas psicológicas tradicionais foram gestadas em diferentes países da Europa e dos Estados Unidos, assumindo a influência da composição de forças do tecido social e cultural do país de origem e marcadas pela esperança na ciência como conhecimento que solucionaria os problemas humanos. Diante de tal contexto, a prática psicológica apresenta-se respaldada por diversas teorias e sistemas psicológicos.

    Enquanto alguns buscavam desconhecer a singularidade do sujeito, ressaltando a realidade independente do sujeito apoiada no modelo científico de ciência, outros reconheciam e sublinhavam a especificidade do sujeito e desenvolveram um conhecimento que buscava a articulação entre processos cognitivos e outras dimensões das práticas sociais. Trata-se da crença de que o sujeito falante é incomensurável ao objeto natural e a eficácia da técnica, necessitando uma expansão pelo território da hermenêutica.

    Tal compreensão norteia as reflexões acerca do que é o homem, dirigindo-se para uma compreensão do ser humano ancorada na possibilidade de cuidado de si, partindo da atenção psicológica compreendida como intervenção clínica, socialmente contextualizada e engendrada a partir de um encontro intersubjetivo.

    A partir da tradição constitutiva do campo de Aconselhamento Psicológico, o presente artigo apresenta a aproximação cuidadosa deste campo com a perspectiva fenomenológica existencial, apontando para a constituição de um novo olhar clínico investigativo, que busca interrogar ao próprio fenômeno o que necessita ser desvelado. Desse modo, a ação clinica, ao aproximar-se da condição humana apresentada por Heidegger, busca propiciar que o cliente torne-se narrador de si mesmo pela escuta atenta (atenção psicológica) do psicólogo, que cuida de exercer um dizer encarnado, afinado pelas interpelações do cliente gestadas numa trama de relações significativas constituídas pelo próprio mundo.

    A ação clínica assim compreendida rompe com o modo de contato construído numa concepção técnico/explicativa, constituindo-se numa disponibilidade para acompanhar o outro (cliente) em seu cuidar das suas possibilidades mais próprias, dispondo delas livremente e com responsabilidade. Nessa direção, envolve-se com um procedimento co-humano criativo, não apreensível por teorias que descendem do subjetivismo e do conceito cartesiano de mundo.

     


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    Dia 2 de September de 2011 por Adail Bottesini


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