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    Psicologia Existencial do Envelhecimento


    A Psicologia exerce importante papel dentro da equipe multiprofissional que atende o paciente geriátrico, acompanhando e monitorando as mudanças de comportamento decorrentes desta fase da vida da pessoa.

    A Psicogerontologia (ou psicologia do envelhecimento) é um campo de estudo jovem e em expansão que enfoca as mudanças nos desempenhos cognitivos, afetivos e sociais, bem como as alterações em motivações, interesses, atitudes e valores que são característicos dos anos mais avançados da vida e dos anos da velhice.

    O psicólogo, juntamente com a equipe, irá auxiliar o idoso a manter sua autonomia funcional, trabalhando a sua capacidade de independência, de interagir com o ambiente e satisfazer suas necessidades, sempre no sentido do alívio do desconforto, do retardamento da evolução do envelhecimento, da aceitação das limitações, na prevenção de complicações, no bem-estar, entre outros.

    A Psicologia Existencial atua proporcionando um envelhecimento saudável, de maneira que a pessoa possa se adaptar de forma gradual as alterações deste momento, permitindo-se compreender este novo ritmo, sem ruptura ou afastamento social, mantendo e aprimorando suas relações.

    Esta compreensão existencial, não muda a realidade, mas muda a percepção do indivíduo sobre ela, através dos significados que imprime. A mudança é fruto da “iluminação” do entendimento do indivíduo sobre seu modo de ser, com a descoberta de novos significados, antes nunca experimentados. Mudando o significado, muda o modo da pessoa sentir a realidade e se comportar diante dela.

    A psicoterapia fenomenológico-existencial, através do encontro, proporciona uma tentativa de refletir e propor soluções às questões da vida cotidiana. Neste aspecto tem como pretensão não só a reflexão, como também extrair daí, o uso de uma prática real na atividade humana em sociedade e na natureza (práxis).

    No processo de envelhecimento a avaliação do futuro modifica-se à medida que a expectativa de vida é curta e o futuro adquire um peso que antes não tinha. A partir de um determinado momento a vida se reorganiza em função do tempo que ainda temos por viver mais que do tempo transcorrido desde o nascimento. Em função disto, a preocupação das pessoas com a boa qualidade de vida na velhice é cada vez maior.

    Com este olhar, o objetivo da psicoterapia existencial não é enquadrar o paciente em padrões morais ou em modelos teóricos, mas buscar compreender as possibilidades singulares de existir de cada um, tal como ele as experimenta em suas relações com as pessoas e coisas que lhe vêm ao encontro no mundo.

    Ser saudável existencialmente consiste na coragem para assumir os riscos das situações (que geram angústia e ansiedade) e possuir o reconhecimento de estar conseguindo enfrentá-las, do melhor modo possível, a cada momento da existência.

     

     


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    Dia 27 de September de 2011 por Adail Bottesini


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